alea jacta est!

filosofia, literatura, tecnologia, cinema e impressões aleatórias sobre qualquer coisa.

29.3.06

o poder não é nada sem controle...

depois da bmw, agora é a vez da pirelli, com o lançamento de "the call", o primeiro de uma série de curtas-metragens feitos especialmente para a internet, que serão produzidos, "pelos melhores roteiristas, produtores, atores e músicos do mundo".

o primeiro filmetezinho traz john malcovich e a modelo naomi campbell. o filme é bacana. mostra, mais do que conta, um exorcista [malkovich] do vaticano em combate com um demônio [campbell] ao som de pneus cantando. foi dirigido por antonio fuqua, mesmo diretor de rei arthur, entre outros, e um dos novos talentos de hollywood. legalzinho. bem produzidinho. bonitinho. tudo muito inho perto dos da bmw.

desse, só levei um bom anúncio pra tv [pq tudo isso pra internet] assinado por uma frase de efeito redondinha pro fabricante babar.

esperemos os próximos.

o eclipse e a cracia do demo


segundo os astrólogos e outros místicos de plantão, assim que esse eclipse acabar o cosmos vai se abrir pra Terra.

não entendo muito do assunto, a não ser saber qual é meu signo do horóscopo ocidental [embora prefira o chinês], mas de uma coisa tenho certeza: esse foi o eclipse mais bonito que já (não) vi. [a foto, ainda não conbsegui fazer subir pois a conexão hoje está uma josta]

tomara que os astrólogos tenham razão e esse eclipse nos traga uma mexida geral nas energias nacionais, que andam tão desgastadas com o [des]governo lula, toda essa onda de corrupções e ainda por cima o resultado de uma pesquisa que diz que o brasileiro é tolerante com esta.

tolerante com corrupção significa das duas uma. ou somos tão ignorantes que achamos isso correto para os outros e para nós, quando houver oportunidade.

ou os brasileiros perderam tanto a confiança na cracia do demo que aceitam qualquer coisa, desde que tenham emprego e consigam subviver dignamente.

o perigo é se involuirmos para a ditadura e outras façanhas populistas... não é à toa que dois grandes filmes mais ou menos recentes - central do brasil e cidade de deus - terminavam com aquele clássico da mpb:

"deixe-me ir, preciso andar; estou por aqui a procurar(...), rir pra não chorar..."