alea jacta est!

filosofia, literatura, tecnologia, cinema e impressões aleatórias sobre qualquer coisa.

24.3.06

goleo e pille


estes são os dois mascotes da copa deste ano. os desenhos têm um quê de disney, mas são bem simpáticos. os nomes foram bem escolhidos, já que é fácil adivinhar quem é quem...
espero que não dêem tanta sorte assim aos alemães ou - apesar do feijão com arroz e das bananas - o povo brasileiro entrará em depressão se não ganhá-la... ainda mais num ano eleitoreiro...

pra que tanta (des)informação?


será que a gente precisa mesmo de tanta informação assim?

são tantos livros, sites, tantas revistas, tantos jornais, tantos canais - abertos e fechados - que a gente fica se perguntando se precisa de tanta coisa assim; se há público pra tudo isso. e, se o há, se tem tempo de acompanhar toda essa avalanche diária de notícias pela mídia em geral.

tv não informa. resume. na verdade, deforma, já que tem que sintetizar coisas complexas, não sintetizáveis.


não é à toa que os poderosos da mídia televisiva estão com os parcos cabelos em pé. hoje em dia, a tv já perde pra internet aos olhos das novas gerações.

como, então, pode-se querer que todo mundo ainda goste de tv? a tv aberta é de uma concepção estreita - visa o público menos esclarecido, mais manipulável.

a tv fechada é tão fechada que só alguns afortunados a ela têm acesso. e mesmo assim, em certos dias, em várias horas, nada tem a oferecer a olhares mais curiosos, a cérebros mais densos.

resta-nos o quê? resta-nos acabar com essa ansiedade de informação... separar o trigo do joio... ou então continuar sendo reféns da mídia...

cansei...

... de ver tv aberta
... de assistir a telejornal sensacionalista
... de ler revista metida a dona da verdade
... de ouvir gente famosa sem nada a dizer
... de ler bobagens bem escritas
... de votar e não ver resultados
... de pagar impostos que não revertem em nada
... de cumprimentar quem não me cumprimenta
... de teorias políticas

que venha uma geração mais pragmática ao poder.

dicionário de hieroglifos

nunca gostei de uma língua que não conseguisse entender. que dizer, então, dos hieroglifos, aqueles sinaizinhos que a gente só encontra em filmes de época?

pois não é que achei um dicionário com vários tipos possíveis? para formar cada palavra, vários signos elegantes...

louco pelo lost



quem nunca viu, sabe o que está perdendo - afinal tanto já foi falado que é impossível não saber do que se trata. infelizmente não consegui acompanhar a primeira temporada quando passou na tv porque simplesmente esquecia ou tinha algo mais útil a fazer.

quando surgiu o dvd, foi um achado. na verdade, assistir a qualquer uma dessas séries no dvd é muito melhor. não tem intervalos comerciais. não tem mau corte...

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a trama é bem bolada. o tal do jj abrams é uma fera nesse tipo de empreendimento entretenedor. a metáfora é budista ou kardecista, como queiram. ninguém está lá por mero acaso. e tudo que parece estranho tem um porquê.

lost dá banho nessas estereotipadas novelas, cujas fórmulas já se esgotaram. a cada episódio, uma surpresa ou uma revelação.

o povo não pode temer o governo

o governo é quem tem que temer seu povo.

teoria política terrorista de primeira esta. teoricamente irrepreensível. pragmaticamente, inexequível.

o povo só conseguirá mudar o estado das coisas quando não tiver mais nada a perder.
enquanto tiver algo a perder, nada mudará.

é por isso que as elites cada vez estão mais ricas e poderosas. e a patuléia, cada vez mais pobre, sem poder nada fazer.

zsazsa, a princesinha do lar...


esta é a zsazsa, a companheira.
zsazsa, a felicidade abanante que caiu do céu numa hora ímpar.
quem não tem cachorro, nunca entende o porquê de tanto amor incondicional dele por nós, seres humanos, nem tão humanos assim, e nossos amores condicionais...
bichos ensinam que tudo é passageiro e que tudo pessa pelo amor...

jukebox de músicas parecidas

é uma caixinha de surpresas. o pandora é uma experiência musical recomendada a quem gosta de certos tipos de música e gostaria de encontrar similares.

você entra com, björk, por exemplo, e vai descobrindo bandas e artistas com melodias muito parecidas. o bom é que se não gostar de alguma delas, a rádio passa a ignorá-la. se gostar, tenta mostrar outras parecidas com a que lhe agradou.

um passatempo aleatório bastante interessante para quem gosta de pesquisar novas e velhas melodias.