alea jacta est!

filosofia, literatura, tecnologia, cinema e impressões aleatórias sobre qualquer coisa.

6.10.02

encontrei o roteiro de "kill bill", o último filme de tarantino! o primeiro tratamento tem 222 páginas! uau! mas é um tarantino... depois de 6 anos longe das telas como roteirista e diretor.

sinopse:

an assassin named the bride [uma thurman] is shot down at her wedding, along with her wedding party, by her bridesgroom and recent employer, bill [david carradine]. but the attempt isn't successful, and after five years in a coma, the bride awakes and seeks revenge on the people who ruined her life - one at a time - leaving bill for last.

tra[duz]indo: uma assassina chamada a noiva [uma thurman] é baleada na festa casamento pelo noivo e novo chefe, bill [david carradine!, o kung-fu!]. mas a tentativa não é bem-sucedida, e, depois de cinco anos em coma, a noiva acorda e resolve se vingar das pessoas que arruinaram sua vida - uma de cada vez - deixando bill por último.

não é o máximo? dramalhão mexicano regado a kung-fu!

pra quem quiser saber +, no rotten tomatoes tem uma penca de notícias [inclusive q vai virar videogame, claro né? cheio de porrada!] o filme. no elenco, lucy liu, sonny chiba, warren beatty.

quem quiser, a cópia está aí em cima. não pus antes, simplesmente pq esqueci q já a tinha impressa em casa. egoísmos da senilidade.

interessante a sinopse desse filme. já vi um filme inglês parecido, em q o marido tb fazia o mesmo. mas esse <"a agenda" [em francês] parece ser mais interessante.

vincent (aurélien recoing) perdeu o emprego, mas não tem coragem de contar para a mulher, muriel (karin viard). para fugir do problema, passa dias longe de casa, fingindo que está trabalhando. de vez em quando, liga para casa e inventa reuniões chatas e demoradas. às vezes, chega ao cúmulo de entrar em prédios comerciais, driblando os seguranças e fazendo-se passar por mais um dos funcionários da empresa. perdendo completamente a noção, vincent inventa que passará a trabalhar num escritório das nações unidas, na suíça. nas reuniões familiares, chega a dar detalhes de suas novas funções no atendimento a países pobres na áfrica. precisando de dinheiro para manter a farsa, consegue que seu pai lhe dê 200 mil francos para comprar um apartamento em genebra, onde teoricamente iria morar durante a semana. com o tempo, as mentiras tornam-se tão naturais que passam a ser sua principal atividade. 

não parece interessante em tempos de globalização? acho q vou ver hj...

...

nunca votei tão rápido na minha vida: 3:37! só levei mais tempo pq entrei na fila errada. o processo em si levou menos de 1 minuto. nada como uma cola de vez em quando...

se não houver fraudes [pelo q sei, todas as providências foram tomadas], teremos mostrado ao mundo um dos sistemas de voto eletrônico mais sofisticados que já se viu. o sistema americano, aquele q deu problema na votação do bush, data da década de 60 [se não me engano]. sei pq editei uma matéria pro hipermídia sobre o sistema há alguns anos.

nosso sistema é multidia dentro do possível. vê-se o nome, número e foto do candidato. mesmo para o analfabeto ele é fácil. basta copiar os símbolos numéricos e prestar atenção na foto. todo mundo que sabe em quem está votando conhece a cara de seu candidato. :)

será quem um dia iremos poder votar de casa como fazemos nos bancos online? embora ainda pareça utópico, com a velocidade com que as tecnologias de assinaturas digitais têm avançado nos último anos, até que seria possível. mas não democrático. aliás, como não é o ato de votar.

já passei por vários apertos diplomáticos lá fora tentando explicar porque o voto é obrigatório numa democracia. nenhum europeu entende. nem mesmo os colombianos, que tinham até pouco tempo, uma vivência democrática mais duradoura que a nossa, custam a acreditar que sejamos obrigados a votar. talvez fosse uma boa hora pra gente rever certas heranças de tempos nebulosos, como a hora do brasil [q poderia ser transmitida apenas pelas rádios do governo], o voto obrigatório e o serviço militar obrigatório.

acho q o país já avançou muito. não precisa mais desses ecos retrógrados do passado...