alea jacta est!

filosofia, literatura, tecnologia, cinema e impressões aleatórias sobre qualquer coisa.

10.10.02

...é por essas e outras q eu adoro ficção e documentários.

vc nunca sabe onde termina a ficção e começa a realidade nos primeiros. e onde
termina a realidade e começa a ficção nos segundos...

já vi docs maravilhosos sobre macacos bonobos, q ajudam a gente a entender essa tal de sexualidade humana. [em vez de brigar, os bonobos transam entre si. valem quaisquer composições sexuais - eles resolvem em alguns minutinhos (segundos até) problemas de convivência.]

já vi docs legais sobre seres [des]humanos (assassinos brabos), piores q os piores tubarões.

já vi ficção de primeira a partir da vida real. "fargo" é um bom exemplo. a triste história do crime inepto de um caipira, estragado pelos capangas. e solucionado graças à insistência de uma policial grávida e meticulosa.

isso aconteceu. deve ter parecido piada de mau gosto [bota mau gosto nisso], todo mundo deve ter rido como eu ri da piada do pai e sua filha, puta. ri, mas lamentei. a gente ri pelo lado bizarro da vida. mas q não teve ter sido nada agradável nem pro pai nem pra puta, enquanto filha, ah, não deve. q constrangedor para ambos.

nada como uma boa história real absurda ou uma absurdamente real para fazer a gente pensar no sentido da vida.

tudo bem, tudo bem. o único sentido da vida é ir pra frente. mas e quando não se vai?

teria a puta deixado a carreira depois do traumático incidente? conseguiria dali em diante transar com qq senhor sem lembrar do pai?

e o pai, o q teria sido dele dpois do episódio? teria conseguido transar com qq puta sem antes exigir o seu currículo com foto? [não tem muita puta q se diz modelo?] teria conseguido se relacionar com qq mulher + nova daqui pra frente, sem saber se poderia ser sua filha ou uma simples garota de programa?

e com a mãe? se ela for parecida com a judia-mãe [da georgia] do filme "casamento arranjado", q assisti recentemente, teria morrido de amargura? se juntado a um garotão?

quem diz q a vida imita a arte está enganado. eu acho q é muito + o contrário. no máximo a arte inspira a vida de uns enquanto se inspira na de outros.