teoria das brechas, eu acredito

... e por falar em acreditar ou não no sistema [os céticos cartesianos diriam q sou ingênuo], não engulo essa de ingenuidade política. sou + holístico. + heurístico. cada um sabe onde aperta o calo. logo, por + ignorante ou ingênuo , q possa ser, sempre defenderá o seu.

e aí é q está o equívoco desse capitalismo neo[?]liberal. se não há como se viver sem o sistema, isso não quer dizer q se tenha q aceitar o sistema q aí está.

adorno, da escola de frankfurt, d quem sou um seguidor, formulou uma das + sensatas formas de mudar o sistema: estando dentro dele. só lá dentrto estando é q se poderá aparar as arestas, amarrar as pontas.

logo, quem está dentro e não faz nada para ajudar a melhorá-lo em prol do resto, só quer defender o seu. e este é o erro.

se a miséria avança a passos largos, isso não é um problema apenas dos miseráveis e dos pobres, mas da classe média, da classe alta. da elite, q manda e desmanda em seu favor. e apenas maquia iniciativas filantrópicas com o nome de iniciativas sociais.

não adianta remediar. o q o brasil [e o mundo] precisa é de uma visão + responsável, q pratique [eita economês] um capitalismo + justo.

q inclua, q dê acesso à educação [mas educação em escola pública de alta qualidade, q nem eu e o ciro tivemos], q não acredite q alguém possa ser digno à base de merreca...

nunca entendi esse capitalismo para poucos. claro q aqui é para menos ainda, já q somos filial do tio sam...

nossa única saída são justamente as brechas. sempre há como mudar algo aqui, melhorar algo acolá. é inadmissível q ainda se pratique o egoísmo justamente num mundo q já conhece um pouco da macânica quântica. tudo está interligado. uma coisa ruim afeta todas. uma boa, idem.

quanto + egoístas formos + cedo estaremos cavando a sepultura de futuras gerações.

se existe um clima de medo de q as massas ignaras e pobretonas invadam a praia - e ele existe, basta ver o pânico desmesurado no rio [existente há anos, eu tenho amigos ricos, hehe] - é pq existe um motivo. temos q mudar.

somos inteligentes, criativos e improvisadores contumazes. tá na hora de o brasileiro deixar de falar, falar e discutir e posar de bacana, e passar a fazer algo - qualquer iniciativa cidadã - para mudar um pouquinho o mundo.

ou deixaremos esta vida com a sensação de que deixamos coisas por fazer, q poderíamos ter feito mais pelos outros e por nós mesmos. pq quem ajuda aprende + do ensina. aprende a ser solidário. isso sim é humano.

e possível. basta ser útil. e começar pelo simples.