ontem foi o primeiro dia oficial de alea jacta est! já estou ficando acostumado com essas idas e vindas, acompanhadas de ansiedade, preocupação, tensão... sou da geração da crise, dos pacotes econômicos, dos frilas que substitutem o emprego, da economia informal, da globalização para os ricos, dos sobe-e-desces do mercado... a gente aprendeu a dançar conforme a música, mas com o tempo, isso cansa.

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a despedida no ethos foi bem ethílica. na 6a., entre falantes, ouvintes e bebedores, passaram pela mesa umas 30 pessoas. como saí mais cedo, não encontrei com as que chegaram depois das 10 da noite. na 2a., num almoço de despedida, foram umas 15. bom, na hora em que morre o emprego, sempre é bom a gente saber que tem gente que gosta da gente. pode nem gostar do nosso trabalho, mas gosta da gente. isso já é um alívio. morre-se querido. pelo menos um ponto. :) na hora do funeral temporário...

como colocaria em meu jazigo [se não quisesse ser cremado]: "pelo menos eu tentei".

talvez essa seja a minha frase de vida. fiz [quase] tudo da [quase] melhor forma q [melhor] pude. nem todo mundo precisa ser genial pra ser uma grande pessoa. apenas alguns precisam ou nem seriam sequer lembrados como pessoas...

a gente precisa conseguir o equilíbrio entre ser uma pessoa legal e um profissional pelo menos eficiente. o segundo item é o mais fácil. o primeiro, um desafio pra toda a vida.

percebi isso depois dos últimos acontecimentos, que envolvem cidade de deus, o filme, cidade de deus, a sessão, e o Rio de Janeiro, pós-cartada dos traficantes. mas isso é papo pra + tarde, quem sabe, à tarde.